Detox # O fim

4.4.10

Por uma questão de tradição e respeito, o primeiro doce que o meu faminto estômago teve o privilegio de comer foi um pedacinho do ovo de chocolate que me ofereceu a minha mãe. Foi bom, não nego, foi bom. Mas não foi (nunca é) tão orgásmico como se esperaria, nem tão intoxicante como o desejado.
No fim do dia, sentei-me no quarto e pensei, "Marina, tu mereces". Fui ao meu armário e saquei cá para fora o meu super saco gigante onde guardei todas as gomas que acumulei na minha estadia em Madrid. Escolhi as melancias (sem duvida as minhas preferidas), deitei-me na cama e saboreei. Uma, duas, cinco, dez. Na décima primeira deu-me dor de barriga e tive de parar. É por estas e por outras que eu gosto tanto de desintoxicar-me de vez em quando.

Ai fica a prova do crime:

Uma boa Páscoa para todos!

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