O livro dos destinos

23.7.08

Às vezes parece que está escrito no ar que é altura de mudança.
Gosto de pensar na vida como aquele livro de histórias de terror em que cada decisão corresponde a uma página.
Não dá para fazer batota ou ir ler o destino alheio. Mas podemos ser cautelosos e não morrer no primeiro capítulo.
Passa o capitulo um, dois, três, quatro. Já somos quase heróis, referências para a humanidade. Sobrevivemos à selva. Triunfámos. E agora?
Não se pode viver para sempre os frutos de um triunfo passado. E é então que o presente começa a aborrecer. Mas a boa notícia que é que neste jogo podemos sempre decidir-nos por uma atitude inesperada. Surge a pergunta do livro:
- Quer atirar-se para o buraco negro ou seguir na confortável viagem de taxi?
Um burburinho, vozes que discutem dentro da cabeça.
E gritamos, quase retomando o herói antigo que já fomos:
- Táxi, para o buraco negro, por favor!
Agora falta descobrir se o taxista conduz bem e se não há assassinos na estrada. Mas isso fica para o próximo capítulo.

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