Esse cheirinho tão gostoso

2.7.09

O objectivo era simples: fazer uma reportagem sobre o “amanhecer” de um porto.
Problemas:
- O porto “amanhece" ainda de noite
- Às 5 da manhã não fui capaz de encontrar umas calças que não arrastassem no chão enquanto caminhava.
- De manhã, o cheiro intenso a peixe enjoa.
- Uma reportagem completa implica que também presencies o “tratamento de resíduos” do porto. Neste caso, poupo-vos dos pormenores descritivos sobre o cheiro.
- Quatro horas depois, ou seja, as 9 da manha, cheguei a redacção e a luz ainda estava apagada.
- O meu companheiro do lado teve o dia todo a queixar-se do meu cheiro. Parece que as minhas calças fizeram, uma vez mais, o favor de absorver o perfume da lota.

Resultado:
- Duas páginas de jornal só pra mim.
- Uma crónica a dizer mal (assim em tom de gozo, vá…) da Presidente do porto.
- Um “está de puta madre el reportaje” vindo da minha chefe.
e…
- A “feliz” ideia de propor uma segunda reportagem sobre o porto, mais propriamente, sobre o centro de tratamento de resíduos. “Genial marina, adorei a ideia”. Prendi a respiração e liguei para os responsáveis. Visita marcada para amanha de manhã.

Pergunta do dia:
“Mas o que se passa contigo? Tens um problema ou no fundo gostaste do cheiro?”

Decisão:
- Amanhã vou de calças curtas (e velhas).
- Esta noite treinarei novas técnicas para prender a respiração.

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