Dividindo código postal
20.9.09Fazendo um pequeno flash-back, concluo que nunca tinha vivido num lugar onde não soubesse o nome das ruas mais importantes, o número de monumentos e a data da festa regional. Nunca tinha dividido a cidade com pessoas cujo único trabalho é repetir durante todo o dia, todos os dias do ano, “No flash, please”. Até hoje, o Dali, o Picasso e o Velásquez faziam parte de memórias de aventuras estrangeiras com tardes cansadas e mapas de museu na mão. As coloridas linhas do metro eram estampas de t-shirts e cenários de discussões de famílias perdidas. Agora todos fazem parte do meu código postal e, quando eu vou dormir, eles ganham alarmes em formas de raios lazer. Já começo a perceber a graça de viver “na cidade grande”.
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