Os vatios e os hercios

14.1.09

Vivo num lugar “bumerán”, onde reina a incerteza de quando a vida mudará de novo. Num país-cidade onde há praia e as pessoas tomam sol de costas para o mar. Onde há chuva, neve e “esqui”. Dizem que isso faz deste destino “sexi”. Ou isso, ou as gaitas de foles.
Vivo num país onde o Brad Pitt fala em espanhol, e para conversar com ele em inglês, só recorrendo ao “deuvedé”. Até porque por aqui não existem os EUA. Dizem que se chamam EE.UU., mas eu contínuo a duvidar de que falamos do mesmo destino.
Neste meu novo país quiseram instaurar o “cederrón”, mas não pegou. Ficaram o “pecé” e o “cedé” a fazer companhia à “oenegé”, coitada, que por solidariedade não poderia ficar sozinha. O “emepetrés” continua em lista de espera, quem sabe um dia se junte ao grupo.
Por enquanto, os homens continuam a usar “esmoquí”. E isso lhes dá um certo “glamur”. Se bem que sempre preferi vê-los de “jersei”. Mas isso é outra conversa.
E com toda esta história lembrei-me dos meus queridos amigos. Porque se por coincidência da vida se tivessem conhecido por estas terras celtas, o seu ponto de encontro chamar-se-ia 24hercio. Digam lá que isso não dava todo um novo charme à coisa? E para que conste, por cá o hercio é amigo do vatio.
- Queria uma lâmpada de 75 vatios, por favor.
Melhor que isso, só um “estriptís”. Mas não entremos por aí.

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