Subsídio de Natal

Não posso evitar rir-me quando leio todos os comentários/posts furiosos das pessoas a queixaram-se por causa do "novo imposto extraordinário anunciado pelo novo governo"

Subsidio de Natal? Ah, pois é, eu não tenho disso.

Batalha de argumentos

Acho que, vocês, amigos nerds, vao partilhar o meu xitex pelo Filosofighters

Jogamos?

Eu sou o Platao e as sombras da caverna! E vocês?

Chavez e Fidel

Podemos POR FAVOR comentar o momento fato-de-treino?

Españistán

Para quem quiser entender A CRISE espanhola em 6 minutos:

A geração da crise

Outro dia, pensando sobre o tema, concluí que não tenho memória de viver num país sem crise. Desde que tenho uso da razão (leia-se 18 anos) que ouço dizer que o pais está mal, que a "conjuntura", o "deficit" e a "dívida pública" são parte constante do meu dia-a-dia. Sou da geração da crise. A geração que quando disse aos professores que ia ser jornalista, olharam-nos com cara de "coitadinha". Sou da geração que quando foi praxada na faculdade, diziam-nos que íamos acabar todos como "caixas do Modelo". Sou da geração que não tem medo aos mercados, à bolsa, ao risco da dívida e à estanflação. Convivo com eles em paz, são quase amigos de infância.
E cada vez mais, penso, como jornalista, como seria o mundo sem crise, sem a debilidade do euro, os ajustes fiscais e o buraco negro da saúde pública. Como seria trabalhar sem recortes, sem despedimentos, sem greves e sem instabilidade? Os jornais contariam boas noticias, os discursos presidenciais seriam vitoriosos, quem sabe na rua as pessoas andariam felizes, todos teriam trabalho e não haveria filas intermináveis na segurança social. Que temas abordariam os debates económicos sem aquele famoso gráfico dos 5 milhões de desempregados? Que discutiriam os políticos se não houvesse recessão, subida do IVA e medidas impostas pela troika? Ultimamente tenho pensado que não tenho a mais pequena ideia de como seria a vida sem "a crise".

A natação

Há uns quatro meses atrás, voltei a nadar.
45 minutos todos os dias. Costumava gozar e dizer aos meus amigos que a natação era a minha nova terapia. Discutia com alguém e ia nadar, tinha que tomar uma decisão importante, fato de banho e para a piscina. E assim fui vivendo estes últimos meses. De problema em problema, de noticia em noticia, de piscina em piscina.
Até que as coisas foram ficando mais serias, mais profundas, mais dilemáticas. Desse tipo de dúvidas que o crawl já não resolve. Então senti a falta das palavras.
Vocês já sabem que todas as minhas decisões têm a sua devida margem de erro. Mas, até nova ordem, I'm back.

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