Às armas

Às vezes as batalhas são íntimas, pessoais. A victoria não é um 2x0, um 3x1 num jogo disputado. É a guerra em si mesma.
Reivindicarse. 
Abaixo os pacifistas. Ninguém ganha sem motín. A revolução está feita de gritos, de palavras feias, de caras serias. "Às armas", diriam na minha terra. Mesmo que as armas sejam flores. 
Tontos os que pensam que os tontos dominarão o mundo. Não. Os tontos serão tomados por tontos e comidos pelos abutres. 

Recomeça

Não é raiva, nem orgulho ferido, nem sentido de dever cumprido, não.
Não é crime, a morte da pluralidade ou uma batalha perdida. 
É o fim do ciclo. Agora da a volta e recomeça.  

Não são as sextas feiras que deixam de ser sábado.
Eu nunca gostei desse privilegio. 
São as formas, dizem. Então reforma e recomeça.

Não é o sobe e desce das escadas. O semicirculo das cadeiras. As caras de desilusão.
Não. Eu nunca gostei disso.
É pura nostalgia. Livra-te dela e recomeça.

Não foi uma questão pessoal, nem económica, nem nada do que te dizem, não.
Não podes acreditar em ninguém.
Desfaz-te de todos e recomeça.

Não culpes os teus amigos, compañeiros e muito menos aqueles que te desejam mal.
Tu es o herói porque eles, quem sabe, ainda não perceberam
que é tudo uma questão de começar. Outra vez. Do principio. 

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